Que sinto nesse momento?
O ópio que viaja através do meu cérebro? Ou o ódio que arde em meu coração e me faz sentir como o mais sensível e vulnerável dos seres humanos?
Meu corpo sente o efeito do ópio, que afasta gradativamente à ânsia, o medo, a dor. Ainda assim, preciso me livrar desse ódio que insiste em vigiar, punir, e vingar-se. O ódio e o ópio riem-se da minha fraqueza, da minha angústia.
O ópio, o ódio, me faz ter alucinações psicodélicas, levando-me para um mundo distante, e por um minuto, insistem que mudanças são necessárias.
Ódio e ópio, lágrimas e chuva, se misturam numa dança frenética, como fantasmas a me causar profundas inquietações, como se estivesse a me prevenir sobre as mudanças...
RHILENNE
dona Rhilenne...
ResponderExcluirgosto muito da forma como escreve.
conhecer a criatura humana por dentro é fantástico.
parabéns pelas impressões que traduz em palavras.
Hênio Aragão